segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cão-Guia - Um amigo para todos os caminhos




No dia 20 de abril o governo do estado de São Paulo lançou o Programa Cão-Guia, uma iniciativa que prevê a construção do primeiro Centro de Referência público para o Cão-Guia no país, administrado em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP.

O prédio que abrigará o Centro de Referência para o Cão-Guia será construído nas proximidades da FMVZ e deve estar pronto dentro de um ano. O projeto, desenvolvido pela Fundação para Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), entidade ligada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, prevê um espaço com quatro andares, dispondo de áreas de canis destinadas à permanência, tratamento e treinamento dos animais com capacidade para até 92 cães, além de uma área técnica e de pesquisa. A construção contará, também, com recursos para garantir a sua sustentabilidade, por meio de equipamentos para a captação da água da chuva e da maximização do uso da luz solar.

De acordo com Denise Fantoni, professora da FMVZ e coordenadora do projeto, enquanto o prédio ainda não está pronto, um site para o cadastro dos interessados em receber um cão-guia está sendo desenvolvido e deve ser divulgado em breve. “Uma vez cadastrada e selecionada, a pessoa com deficiência passará por uma série de avaliações para ser credenciada a receber um cão-guia”, diz Denise. A avaliação será feita por uma equipe composta por psicólogos e outros profissionais do Instituto Laramara, que presta atendimento a pessoas com deficiência visual.

Para capacitar um cão a ser guia, um filhote será encaminhado a uma família adotiva para ser cuidado pelo período de um ano, com todas as despesas pagas pelo Estado. Neste período, membros do Centro de Referência visitarão os animais e acompanharão o seu desenvolvimento. Passado o primeiro ano, os animais serão encaminhados ao Centro para passarem por um adestramento intensivo em um período entre quatro e seis meses, onde também serão acompanhados clinicamente por veterinários da FMVZ. Somente após todo esse processo os animais serão encaminhados às pessoas com deficiência visual selecionadas pelo programa.

“O objetivo do Programa Cão-Guia vai além de oferecer cães devidamente treinados. Estamos trabalhando na construção de um Centro que sirva de referência para todo o país e propague informações sobre o assunto a todos os interessados”, completa Denise. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, o Brasil possui 1,1 milhão de cegos e apenas 60 cães-guia.

Organizações – Enquanto o Centro de Referência para o Cão-Guia está sendo construído, as pessoas com deficiência visual interessadas em ter um cão-guia contam com os serviços desenvolvidos por quatro organizações que atuam na área.

A Ong Iris, fundada no ano de 2002 em São Paulo, tem como missão o desenvolvimento de atividades que acelerem o processo de inclusão social das pessoas portadoras de deficiência visual. Vinte dos 60 cães-guia em atividade no país foram importados pela ONG sem nenhum custo aos usuários. Neste link (
www.iris.org.br) a organização disponibiliza um cadastro para a solicitação de um cão-guia.

É possível encontrar trabalhos semelhantes em Santa Catarina, desenvolvido pela Escola de Cães-Guia Hellen Keller (
www.caoguia.org.br), no Rio de Janeiro, pelo projeto Cão-Guia Brasil (www.caoguiabrasil.com.br) e no Distrito Federal, pela ONG Integra (integradf@gmail.com)

Habilidades – De acordo com informações da ONG Iris, um cão-guia é treinado para conduzir uma pessoa de um ponto a outro em uma linha reta, parar em todas as mudanças de elevação, como meio fio e escadas e conduzir seu dono em torno de obstáculos. Já o usuário deve saber dar comandos verbais ao cão, além de reconhecer e seguir o movimento do animal quando virar em uma linha reta, retardar ou parar.

O cão-guia apresenta uma série de vantagens em relação ao uso de bengala. Entre elas, estão uma maior segurança, independência e liberdade, uma maior velocidade e desenvoltura na locomoção, já que o cão é capaz de se antecipar a obstáculos, o desvio de obstáculos aéreos, como galhos de árvores e telefones públicos que não podem ser detectados pela bengala e o encontro de pontos de referência importantes como escadas, portas, elevadores.

Pelo Mundo – Em 1989 foi formada a Federação Internacional do Cão-Guia, com o objetivo de apoiar os seus membros a capacitar um número cada vez maior de cães-guias, como um meio para garantir a mobilidade de pessoas cegas ou com deficiência visual.

Hoje, a Federação conta com 84 membros espalhados por 28 países. Japão, França e Estados Unidos são os países que mais possuem centros de capacitação de cães-guias, com 11 unidades cada, seguidos por Austrália, com 10 e Canadá e Holanda, com cinco cada.

No Brasil, a Escola de Cães-Guia Hellen Keller está pleiteando o reconhecimento da Federação Internacional do Cão-Guia e pode ser a primeira da América do Sul a integrar o grupo.

Por Diogo Silva


Passeio acessível, pratica ou teoria?


Desde julho de 2009 está em vigor a Lei nº 11.928, que obriga parques públicos e privados a adaptar cerca de 5% de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para utilização de usuários com deficiência. A determinação está em parágrafo acrescentado pela nova lei ao artigo 4º da Lei nº 10.098, de 2000, e dita normas para promoção da acessibilidade. Esse direito, em pleno século XXI, significa atender a todas as pessoas, independentemente de idade, sexo ou eventual deficiência, seja ela física, sensorial ou múltipla.

A consciência sobre a importância da acessibilidade vem crescendo no País. O Estado de São Paulo foi o precursor da adaptação em áreas de lazer. Em São Bernardo do Campo (SP) há brinquedos acessíveis nas praças; na capital, o Parque do Ibirapuera oferece um playground adaptado com brinquedos que permitem estimular equilíbrio, força e estímulos sensoriais. Há rampas de acesso e corrimão para crianças com mobilidade reduzida e piso tátil para orientação de crianças com deficiência visual. O Parque da Vila Guilherme, também conhecido como Parque Trote, é outro exemplo a ser seguido.

Em Curitiba (PR), a parceria entre as Secretarias dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Meio Ambiente quer viabilizar o “Safári dos Sentidos”. A área para a instauração do projeto inclusivo é o Jardim Botânico. A ideia é permitir que a pessoa cega experimente sensações que não são possíveis em um zoológico convencional, como a percepção de formas e dimensões do animal e de plantas, no chamado “Jardim das Sensações”.



 

No Rio de Janeiro, os parques naturais municipais administrados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) ainda não se adequaram à legislação. Das 16 áreas, apenas oito possuem banheiros adaptados para cadeirantes. Segundo a assessoria de comunicação “há intenção da secretaria de estender a acessibilidade dos banheiros para os demais parques”. Os Parques Naturais Municipais (PNM) que possuem banheiros adaptados são: PNM Marependi, Dois Irmãos, Bosque da Barra, PNM da Prainha; PNM da Cidade; PNM do Mendanha; Parque Estadual do Grajaú e Parque Estadual da Chacrinha.

A Fundação Parques e Jardins (SMAC) é responsável pelos parques urbanos e praças do município e desenvolve projetos de acessibilidade desde 2005, quando foi realizado um piloto nesse sentido. Tal projeto está sendo reativado agora. Novas praças e jardins já estão dentro do modelo de arquitetura acessível, com rampas, corrimões e meio-fio rebaixado ao nível da rua. “Adaptamos uma das mesas de jogos para que os que têm dificuldades de movimento tenham acesso a esse tipo de atividade lúdica. Já as praças mais antigas e sem acessibilidade estão sendo remodeladas dentro desse padrão”, conta David Lessa, presidente da fundação. A meta é criar projetos de acessibilidade em 151 praças ainda em 2011.

Brasil afora
Os parques de Belo Horizonte (MG), em sua maioria, não estão adaptados a crianças com deficiência. Das 18 áreas com entrada franca, algumas até têm acesso facilitado na entrada, e só.

No Paraná a situação é pior. Desde 2006, o município de Tabagi conta apenas com o Parque Estadual do Guartelá como opção adaptada. Segundo o secretário de Meio Ambiente Rasca Rodrigues, foram investidos mais de R$ 10 mil na primeira etapa das adequações.

Um Estado que se destaca no quesito acessibilidade é a Bahia, onde a prefeitura do município de Camaçari realizou obras em mais de 40 praças, as dotando de parques infantis, quadras poliesportivas, paisagismos com iluminação cênica, arborização, rampas de acesso e banheiros adaptados para pessoas com deficiência. Exemplo a ser seguido por muitos, não é mesmo?


Enquanto as entidades trabalham para instaurar projetos de acessibilidade, a Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida monta academias acessíveis em praças da cidade. Idosos e pessoas com deficiência, além dos defensores da acessibilidade plena, agradecem a iniciativa. De dezembro de 2009 até hoje, o projeto beneficiou cerca de 6 mil pessoas com a inclusão, por meio de atividades físicas e sociais, gerando qualidade de vida. “Estamos num país onde a população de terceira idade cresce os próximos dez anos serão fundamentais não apenas sob o aspecto da acessibilidade, como também da autonomia funcional das pessoas. A questão é que a autonomia vale para todos, independe de ser idoso, pessoa com deficiência física ou intelectual”, explica Sérgio Bernardo Silva, coordenador técnico do projeto e professor de Educação Física. Ele enfatiza que montar academias ao ar livre não é difícil nem caro, desde que haja acesso ao local. “A aquisição dos equipamentos fica entre R$ 22 e R$ 24 mil, fora estrutura de atendimento – um professor e um estagiário de Educação Física, além de um técnico de Enfermagem – ao custo de R$ 1.600”. detalha Silva.
Por Sandra Balbino - Revista Sentidos

Fiscal do Enem 2011 denuncia suposto descaso com deficientes físicos durante prova


Fiscal que trabalhou na Faculdade Cantareira durante o Exame nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 detalhou falta de organização e descaso com os deficientes físicos

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011, realizado no último final de semana para 5,3 milhões de estudantes inscritos, não teria ocorrido de forma totalmente regular. Deficientes físicos teriam sofrido com o descaso dos coordenadores, segundo relato de um fiscal do exame ao Universia Brasil.
Paulo*, 24 anos, aluno de Administração da Faculdade Cantareira no campus Belém, São Paulo, relatou que não houve preocupação com os deficientes físicos durante a aplicação do Enem. Segundo ele, a faculdade (que é emprestada ao MEC) não estava adaptada para receber o número de pessoas portadoras de deficiência que receberam. "As cadeiras não entravam nos elevadores. Algumas eram muitas pesadas. O transporte até a sala de aula foi feito de forma separada: primeiro a cadeira, depois o candidato carregado por alguém", contou.
Além disso, um dos quatro coordenadores responsáveis pela Faculdade Cantareira no Enem (Marcos, Sérgio, Kelly e Sonia) teria xingado um cadeirante que não quis esperar até o final da prova. No Enem, os três últimos presentes na sala só podem ser liberados juntos. "A coordenação teve um desacordo com um cadeirante. Uma das coordenadoras chamou o candidato de ‘deficiente doido’ na frente de todos os presentes", contou.
"Um deficiente físico tem o direito a uma hora a mais para fazer o Enem. Nós fiscais ficamos até as 19h30 e não ganhamos hora extra por isso. Esse Enem é uma bagunça. Desorganização total", completou.
Outro ponto de descontentamento do estudante foi a ausência de treinamento prévio. Segundo ele, foi exibido um vídeo, no sábado, em que foi realizada a primeira prova, com algumas instruções. "Eu não sabia como lidar com os deficientes. Tive que fazer a leitura para quem tinha dificuldade visual e também transcrever algumas provas", contou Paulo.
A Cesgranrio, órgão responsável pela seleção dos fiscais do Enem, foi quem convocou coordenadores para os treinamentos em sua central. Os demais fiscais - na mesma situação do Paulo - seriam treinados pelos coordenadores do Enem para aquela instituição.
A Universia Brasil procurou o Inep, órgão do MEC responsável pelo Enem, e a Faculdade Cantareira para comentar o caso. Em nota oficial, a faculdade negou a falta de acessibilidade e afirmou que estão preparados para receber portadores de necessidades especiais, inclusive com elevadores que comportam até 11 pessoas. Por enquanto, o Inep não comentou o assunto.
*A Universia Brasil adotou um nome fictício para preservar a identidade do fiscal

sábado, 29 de outubro de 2011

Lei de Cotas continua com deficiência


Hoje com  20 anos da lei de cotas - que obriga empresas com 100 ou mais funcionários a preencher entre 2% a 5% de suas vagas com pessoas com deficiência -, os cerca de 6 milhões de pessoas que fazem parte desse universo, por critérios técnicos e jurídicos e por estarem em idade para o emprego, têm pouco a comemorar. No Grande ABC, por exemplo, apenas 60% das vagas mínimas estabelecidas por lei entre as empresas - que totalizam 15.805 vagas - são preenchidas por deficientes, ou seja, 9.494 pessoas, segundo o último balanço, divulgado na semana passada pela Secretaria Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo.
O número de deficientes com emprego caiu 12% de 2007 a 2010. E o curioso nesses dados é que os não obrigados a cumprir cotas empregam, voluntariamente, 68.993 deficientes. É quase um terço do total registrado pelas cotistas, com 209.031.
O cenário ficou pior neste ano. Além de as companhias suarem para contratar, temendo multas de R$ 15 mil em média por descumprirem prazo de 30 dias - estabelecido pelo ministério ao autuá-las quando não atingem o mínimo de contratos - o saldo é de apenas 260 postos no Estado no primeiro quadrimestre.
Já na região, apenas duas cidades tiveram vagas adicionais de deficientes de janeiro até abril. Diadema contou mais 11 profissionais e Mauá elevou em quatro os número de empregados cotistas. O forte da região para o segmento está em São Bernardo, lugar onde os deficientes têm maior concentração de oportunidades. É quase a metade do Grande ABC (49,4%) trabalhando no município. O número menor está em Rio Grande da Serra. Não chega nem a 1% (0,47%) da região.
Seja nos sete municípios seja no País, o alerta da pesquisa é sobre a tendência de queda nas contratações, revertendo o ritmo de expansão verificado entre 2009 e 2010, de apenas 6%. Considerando apenas as vagas por cotas, já não há expansão neste ano. Estagnou (-0,015%).
"Ainda falta muito para o Grande ABC." É assim que define o cenário das contratações na região Marcelo Vitoriano, gerente de inclusão profissional da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, em relação aos últimos anos. Dos 306.013 trabalhadores com deficiência atuando no mercado brasileiro, a parcela beliscada pelo Grande ABC é de apenas 3,1%.
No entanto, a festa de duas décadas da lei é um marco que permitiu pelo menos a inserção desses trabalhadores no mercado, diz Vitoriano. Ele defende que ainda há chão a ser percorrido, embora fiscalizações iniciadas nos anos 2000 tenham sido ingredientes básicos para chegar no montante atual de contratados.

SETORES - O setor que mais contratou pessoas com necessidades especiais - e também o que mais demitiu - no primeiro quadrimestre deste ano foi a área de serviços. O cenário não é de comemoração nos 20 anos da Lei de Cotas: esse segmento soma saldo negativo de 89 postos. Dispensou 2.923 funcionários deficientes e fez a admissão de 2.834 de janeiro a abril.
O único resultado favorável foi verificado na indústria da transformação. Entre ingressos e egressos deficientes, o saldo é de 208 vagas a mais. O setor que praticamente manteve-se equilibrado neste ano, demonstrando uma alta rotatividade, é a construção civil: 237 demitidos contra

Pesquisa: 5% das pessoas com deficiência estão no mercado

Políticas públicas não parecem faltar quando o assunto é inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho. Porém, o cenário aparentemente promissor mascara a realidade dos fatos, indicam pesquisas. Somente 5% das pessoas com deficiência estão incluídas no mercado de trabalho formal. Para especialistas, o problema é de cunho social. Segundo dados do Censo 2010, 15% da população brasileira é formada de pessoas com deficiência e somente 5% delas estão empregadas, segundo Vinícius Gaspar Garcia, economista, doutor e portador de lesão medular.
Em sua tese de doutorado pela Unicamp, Pessoas com deficiência e Mercado de Trabalho - Histórico e Contexto Contemporâneo, ele observou que apesar dos avanços na lei, a participação de pessoas com deficiência em trabalhos formais ainda é baixa. Nos últimos anos, diversas ações legislativas prometiam facilitar o ingresso de portadores de necessidades especiais no mercado.
Alguns exemplos são a Lei de Cotas, que estabelece que qualquer empresa acima de 100 funcionários deve ter entre 2% e 5% de trabalhadores portadores de deficiência, investimento em tecnologias voltadas para a melhoria da acessibilidade na educação e até Benefício de Prestação Continuada (BCP), programa que atende pessoas com deficiência de baixa renda. Porém, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2007 para 2009 o número de contratações de profissionais com deficiência diminuiu em torno de 17%.
Levando em conta a faixa etária considerada produtiva, que vai de 15 a 59 anos, Garcia chegou a conclusão de que haveria cerca de 6 milhões de pessoas nestas condições no Brasil. Vitória Bernardes, 24 anos, já fez parte das estatísticas. Com 16, a porto-alegrense foi vítima de bala perdida e se tornou tetraplégica. Em 2008, recém-formada em psicologia pela PUC-RS Vitória sentiu dificuldade na hora de ingressar de vez na sua profissão.
"Logo que saí da faculdade, pensei que seria fácil conseguir um emprego, até por causa da Lei de Cotas. Para minha decepção, deparei com uma realidade muito incoerente e contrária a isso. Para as empresas, o que conta na hora de contratar uma pessoa com deficiência não é a qualificação e sim o quão menos deficiente ela é. Muitas vezes ouvi que o que impedia minha contratação era a falta de acessibilidade", disse.
Atualmente, trabalhando na ONG Rumo Norte, que auxilia pessoas com deficiência a conseguir vagas profissionais, Vitória percebeu que o problema é uma questão social. "Nossa maior dificuldade na ONG é de empregar pessoas de nível superior, pois vagas especializadas não são 'confiadas' a pessoas com deficiência", explica.
A psicóloga ainda destaca que o preconceito é outra grande questão, e ocorre devido a falta de informação e principalmente de convivência. "Nossa cultura está muito atrelada a caridade. É necessário compreender que a deficiência é apenas uma característica que precisa de adaptação, mas que não minimiza a qualificação do portador", diz.

Participe da 2ª Virada Inclusiva - Participação Plena!!!


No dia 3 de dezembro será celebrado o "Dia Internacional da Pessoa com Deficiência" e o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, cuja finalidade é o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à população com deficiência e suas famílias, realizará nos dias 3 e 4 de dezembro de 2011 (sábado e domingo) a 2ª edição da "Virada Inclusiva - Participação Plena".

O objetivo do evento é dar ampla divulgação e visibilidade a todas as manifestações de arte, cultura, esporte e lazer que ocorrerão simultaneamente no Estado de São Paulo. Os locais escolhidos e respectivos conteúdos deverão ter acessibilidade ambiental e de comunicação e, preferencialmente, contar com o protagonismo de pessoas com deficiência.

Nas comemorações deste ano contamos com a adesão de mais de 50 parceiros, distribuídos por todo o estado de São Paulo, mostrando a participação e a inclusão de pessoas com deficiência nos mais diversos segmentos da sociedade.

O evento constitui-se de uma série de shows, oficinas, apresentações, mostras teatrais, exposições e demais manifestações de arte, cultura, esporte e lazer, em diversos municípios do estado de São Paulo. São 24 horas de diversão inclusiva e informação com participação plena de todos os cidadãos.

As ações são o resultado de um esforço conjugado entre as Secretarias e outras esferas da administração pública do Estado, Municípios e sociedade civil organizada, também contando com a participação voluntária de pessoas e grupos do mundo artístico e esportivo, de forma a garantir a mobilização necessária dos recursos imprescindíveis à realização do evento.

O intuito é garantir o pleno exercício da cidadania e a inclusão social de todas as pessoas, com e sem deficiência, como forma de intensificar os laços de igualdade de direitos, tendo como força motriz o desejo de uma sociedade verdadeiramente democrática e inclusiva.

A "Virada Inclusiva: Participação Plena" só é possível com a participação de TODOS! Aos municípios e instituições que queira aderir com propostas afins devem enviar email para viradainclusiva@sp.gov.br

SERVIÇO

"Virada Inclusiva: Participação Plena"

Local: Estado de São Paulo

Data: 3 e 4 de dezembro de 2011

Inscrições abertas para adesão de instituições e órgão municipais que queiram participar: viradainclusiva@sp.gov.br

Informações: (11) 5212.3705

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Projeto isenta pessoas com deficiência das tarifas de água e luz

Torneira aberta e lâmpada


Benefício seria concedido para famílias que morem em casa de 50 m2, no máximo, e que tenham renda mensal per capita de meio salário mínimo.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 644/11, do deputado José Chaves (PTB-PE), que isenta as famílias de pessoas com deficiência do pagamento das tarifas de energia elétrica, água e esgoto.

Pelo texto, para ter direito ao benefício, as famílias devem residir em casa de 50 m2, no máximo, e ter renda mensal per capita de meio salário mínimo. A isenção começa a vigorar 90 dias após a solicitação do benefício. As empresas prestadoras dos serviços poderão solicitar da União o reembolso dos valores que deixaram de receber.

Chaves considera a proposta um instrumento de grande impacto social, que fará justiça a pessoas com deficiência e suas famílias. Ele cita dados do
IBGE segundo os quais, no ano 2000, o Brasil possuía 24,6 milhões de pessoas com deficiência – 14,5% da população.

Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 3245/08, que cria tarifa social para subsidiar a prestação de serviços públicos essenciais aos consumidores de baixa renda. Os projetos serão analisados pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirão para o Plenário.

Fonte: http://www.paraplegicos.com

Cadeiras de rodas serão adaptadas individualmente aos pacientes do SUS


O SUS apenas fornece um tipo de cadeira de rodas, o modelo padrão, e muitos deficientes não conseguem se adaptar a ele por conta do tipo de deficiência que possuem. Com isso o Ministério da Saúde anunciou que irá atender de maneira individual aos cadeirantes brasileiros, a partir de 2012, e com isso haverá um serviço de adaptação das cadeiras de rodas para atender as necessidades específicas de cada um deles.
O financiamento da adequação será feito pela rede pública e a intanção da medida é levar maior mobilidade com menor gasto de energia, mais conforto, menos pontos de pressão, suporte e dimensões adequados aos cadeirantes, o que representa mais qualidade de vida para cada indivíduo de maneira única.
O Brasil, segundo Censo de 2010, conta com 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência (14,5% da população brasileira), desde alguma dificuldade para andar, ouvir e enxergar, até as graves lesões incapacitantes. Desse total, 48% possuem deficiência visual, 23%, motora, 17%, auditiva, 8%, mental e 4%, física. O investimento do Ministério da Saúde na atenção a pessoa com deficiência somou R$ 644.298 milhões, em 2010. Nesse ano, a previsão é de R$855.602 milhões.

Hopi Hari realiza no dia 29/11 a 10a. edição do Dia Especial

Hopi Hari realiza no dia 29/11 a 10a. edição do Dia Especial
No dia 29 de novembro o Hopi Hari estará realizando a 10a. edição do dia especial, que é quando o parque abre somente para receber entidades voltadas para o público deficiente. Neste dia, são esperadas cerca de 10 mil pessoas, sendo que todos os participantes receberão passaporte e lanche gratuitamente.  
A acessibilidade de suas 58 atrações é uma preocupação constante do Hopi Hari. Desde 2001, o parque mantém o Código Azul, desenvolvido com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade e com toda segurança às pessoas com deficiência. Para implantar o projeto, foi criada a Equipe Código Azul, que recebe treinamento específico para garantir atendimento diferenciado a esse grupo de visitantes.
Logo na entrada do Hopi Hari, a pessoa com deficiência (permanente ou temporária) é recebida por um colaborador do parque, que elabora um mapeamento personalizado das atrações indicadas para cada necessidade. Esse mapeamento leva em consideração diversos aspectos, como uso de medicação, movimento e coordenação, se há acompanhante ou não, entre outros fatores. O Programa Código Azul também é indicado para gestantes, idosos e pessoas recém-operadas ou com fraturas, como por exemplo, um braço engessado.
O parque conta, ainda, com serviço de locação de cadeiras de rodas motorizadas, oferece rampas de acesso para suas atrações e assentos preferenciais em seus teatros e restaurantes. Os colaboradores do parque também passam por treinamentos periódicos com o objetivo de oferecer serviço de qualidade e prestar os primeiros socorros, caso necessário. O parque possui mapa em braile, disponível no SAV (serviço de Atendimento ao Visitante), além das placas das atrações também em braile.
O Hopi Hari também mantém pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários e abre, constantemente, novas vagas para candidatos com esse perfil.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Projeto que prevê distribuição de almofadas e colchões pelo SUS é aprovado por Comissão


De autoria da deputada Mara Gabrilli, PL teve votos contrários, mas foi aprovado nos termos do Parecer do Deputado Walter Tosta
O projeto de lei nº 823/2011, de autoria da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que prevê a distribuição, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de almofadas e colchões utilizados para a prevenção de úlceras por pressão, foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje (19/10). O PL foi aprovado nos termos do Parecer Vencedor do Deputado Walter Tosta, contra os votos dos Deputados João Ananias, Padre João, Benedita da Silva e Rogério Carvalho. O parecer do relator, Deputado Rogério Carvalho, passou a constituir voto em separado.
Após o parecer contrário do Relator da matéria, a deputada Mara Gabrilli se encaminhou para a sala da Comissão, instante em que foi apresentado o voto em separado do Deputado Walter Tosta, também cadeirante, expondo as razões de mérito do projeto. Em seguida Mara pediu a palavra, e pontuou com clareza as questões humanitárias e econômicas que, em sua própria experiência, explicam a necessidade de aprová-lo.
Segundo Mara, “as Úlceras por Pressão (UP) são um mau constante que acomete uma enorme população de usuários do Sistema Único de Saúde, dos mais variados perfis”. De maneira clara e simples pode-se explicar a ocorrência de uma UP como resultado da pressão contínua sobre a pele adjacente, principalmente, às saliências ósseas, causando ferida no tecido pressionado.
A ocorrência, prevenção e o tratamento de UP são realidade inafastável em dois grandes grupos de pacientes: os com trauma medular – paraplégicos, tetraplégicos e hemiplégicos – que, por sofrerem lesão das fibras nociceptivas aferentes, tornam-se insensíveis ao estímulo doloroso e, de outro lado, os idosos ou doentes crônicos. Segundo o PL, uma posterior regulamentação específica definirá os casos nos quais será devida a distribuição dos produtos.
De acordo com Mara, as almofadas específicas para a prevenção de UP são produtos já incorporados à realidade daqueles que possuem os meios para adquiri-las por si, mas ainda pesam como anseios distantes daqueles mais pobres, notadamente usuários do Sistema Único de Saúde. “O uso desses assessórios em cadeiras de rodas e em leitos pode contribuir simultaneamente para o aumento na qualidade de vida dos assistidos – poupados do desconforto e dos perigos das UP – bem como para a gestão dos recursos aplicados no sistema de saúde público”, afirma. A deputada também ressalta a combinação entre a prevenção e a economia: “Esses assessórios minimizam enormemente a possibilidade de desenvolvimento de UP, através da aplicação de tecnologia de alívio de pressão”, conclui.
Algumas estimativas indicam que o custo médio hospitalar para tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico, de um paciente com incidência de UP, pode aproximar-se de $ 20.000 (vinte mil) dólares. Ainda que o valor varie em cada caso, em função das características da úlcera diagnosticada, nunca se trabalhará com custos moderados – é a consequência inevitável de se mobilizar uma equipe envolvida em um procedimento cirúrgico, por exemplo. Como externalidade provável há ainda os riscos de infecção e a própria reincidência.
Para o deputado Walter Tosta, a distribuição é uma medida indispensável para a coletividade de usuários do Sistema. “É uma questão de bem-estar e de otimização dos gastos públicos”, afirmou.
O Projeto de Lei ainda precisa passar pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: MaraGabrilli.com.br

Paraplégicos podem ter filhos?


A geração de filhos para os paraplégicos é uma questão que depende de alguns fatores, como a extensão e o grau da lesão medular.
A paraplegia, assim como a tetraplegia, é um problema relacionado a um acidente ou trauma relacionado à medula espinhal, podendo ser classificada como completa ou incompleta, dependendo se há ou não controle e sensibilidade abaixo do ponto no qual houve a lesão medular.
Quanto mais alta for a lesão, maior será a área de impacto: membros deixam de receber qualquer tipo de estímulo, deixando de responder aos estímulos do cérebro.
Por mais que a paraplegia e a tetraplegia sejam problemas que na maioria dos casos duram pela vida toda, muitos dos deficientes físicos não deixam de lutar e manter buscas e aspirações de seus sonhos, como estudar, trabalhar e até mesmo ter filhos.
É possível ter filhos?Os casos diferenciam-se e tudo irá depender do grau da lesão e da progressão dos tratamentos. A sexualidade de um deficiente físico é algo muito mais complexo do que imaginamos, já que sentimentos e sensações novas o levam a ter insegurança e medo de tudo. Em alguns casos, o corpo não reage mais aos estímulos, em outros é preciso um processo de adaptação a eles, já nem todas as pessoas paraplégicas sofrem comprometimento da função sexual após a lesão. Alguns homens logo após a lesão não ejaculam, mas, depois de algum tempo, conseguem ejacular e ter filhos, sendo possível induzir a ejaculação com tratamento.
No caso das mulheres, a paraplegia não faz com que percam a fertilidade,o problema é a dificuldade de manter a gravidez e a falta de prazer.
A escolha de ter ou não filhos após uma lesão medular é do casal e limitações de movimentos não impedem a criação de um filho com amor, carinho e respeito. Ser pai ou mãe é um sonho de qualquer ser humano e quando se tem apoio de amigos e da família tudo fica mais fácil.
Após uma lesão medular tudo é diferente: a vida passa a ser como um tesouro escondido que vai sendo descoberto com o passar do tempo.

Fonte: Zun

Pesquisa com células- tronco pode devolver movimentos a paraplégicos


Há um ano, o Jornal Nacional mostrou o início dos testes com células-tronco para devolver os movimentos a paraplégicos, em Salvador. Uma pesquisa de médicos do Centro de Terapias Celulares do Hospital São Rafael, em parceria com a Fiocruz. Agora, você vai ver os primeiros resultados.
Cada passo é uma conquista, uma façanha para quem não conseguia ficar em pé. Maurício, um major da Polícia Militar de 47 anos, caiu de um telhado e passou os últimos nove anos sem nenhum movimento da cintura para baixo. (Transplantado com células-tronco na Bahia tem avanços significativos)
“Eu dei o passo e me senti estranho, porque foram nove anos sem caminhar e perceber que eu estava conseguindo fazer isso sobre minhas próprias pernas. Então, foi uma sensação muito boa”, conta.
Segundo os médicos, o que tornou possível todo este avanço, toda esta mudança na vida do Maurício, foi um transplante de células-tronco realizado em Salvador. A cirurgia foi há seis meses, resultado de cinco anos de pesquisa.
Os médicos retiraram do osso do quadril do próprio paciente células-tronco mesenquimais, que têm grande capacidade de se transformar em diversos tipos de tecido, e injetaram diretamente no local onde a coluna foi atingida.
Tratamento experimental com células-tronco na Bahia traz boas perspectivas
A técnica pioneira no país foi desenvolvida por cientistas da Fundação Osvaldo Cruz no laboratório do hospital São Rafael, em Salvador, onde está um dos mais avançados centros de terapia celular da América Latina.
Dois meses depois de operado, Maurício já se equilibrava sobre as pernas e até pedalava nas sessões de fisioterapia. Os médicos não sabem ainda se ele e os outros 19 pacientes que serão submetidos ao mesmo tratamento vão voltar a andar normalmente, mas já comemoram os resultados.
“Saber que a gente conseguiu uma resposta dessa com comandos, é muito gratificante, e não somente isso, saber que isso é apenas uma ponta de iceberg, que, com os resultados positivos, nós podemos expandir essa técnica para um número maior de pacientes no futuro, além de continuar pesquisando formas de aprimorá-la”, avalia o neurocirurgião Marcus Vinícius Mendonça.
A família do policial militar nunca perdeu a esperança. “Quando aconteceu essa cirurgia, eu tive certeza de que Deus estava com a gente e que ele ia conseguir andar”, diz Márcia Ribeiro, esposa do paciente.
“Para quem não tinha nenhuma perspectiva, e hoje eu já tenho uma perspectiva de estar no andador, dando os primeiros passos, já é sinal de que alguma coisa está acontecendo, e daqui para frente, acho que só tende a melhorar”, comemora Maurício.
Fonte: http://180graus.com/

Pesquisa Revela !

 
Uma pesquisa realizada pela empresa especializada em inclusão de pessoas com deficiência i.Social, com 800 pessoas, mostrou que 84% destes profissionais ocupam posições operacionais. As profissões predominantes são assistente administrativo e telefonista. "São cargos de entrada, pouco atrativos, com baixo grau de responsabilidade e tomada de decisão", aponta o diretor da i.Social, Danilo Al Makul.

De acordo com Makul, este é um dos principais problemas da política pública de inclusão das pessoas com deficiência. Ao atentar demais para os números, as condições profissionais ficam em segundo plano. Para o especialista, o debate sobre a qualidade da inclusão ainda é muito tímido e este é um dos principais fatores que impedem um crescimento mais vigoroso do mercado de trabalho para pessoas com deficiência.

"Frequentemente ouvimos relatos de pessoas com deficiência qualificadas que não conseguem encontrar oportunidades compatíveis com o seu perfil, bem como pessoas que dizem não possuir possibilidades de crescer e prosperar dentro das organizações", aponta. A afirmação de muitas empresas de que não há mão de obra qualificada para as vagas disponíveis também ganha outra perspectiva diante dos resultados da pesquisa do i.Social.

O público pesquisado apresenta um grau de qualificação considerado elevado. A maior parcela das pessoas (35,4%) declarou que possui ensino médio completo. Porém 61,5% possuem grau de qualificação a partir de ensino superior incompleto chegando até pós-graduação concluída. Apenas 3,2% declararam possuir ensino fundamental incompleto ou completo. "Os dados deste gráfico auxiliam na derrubada de um dos maiores mitos difundido por aqueles que trabalham na contramão da inclusão: as pessoas com deficiência não são qualificadas", aponta Makul.

Para ele, grande parte da população com deficiência é pouco qualificada, assim como a grande parte da população brasileira. Entretanto, a afirmação anterior generaliza o grupo de pessoas com deficiência, incluindo-os em uma única categoria, a dos não qualificados.
Fonte: inclusive

BONECOS SÃO UTILIZADOS PARA CONSCIENTIZAR SOBRE VAGAS EXCLUSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 
A campanha “Obrigado por respeitar as vagas exclusivas”, realizada pela Secretaria de Transportes e Trânsito (STT), será repetida durante todo o mês setembro, com intuito de conscientizar a população sobre o uso das vagas exclusivas de estacionamento para idosos, gestantes e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. “Vamos distribuir um educativo para sensibilizar as pessoas sobre a importância de se respeitar o uso dessas vagas”, afirmou o secretário de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira. Parar o veículo em uma dessas faixas situadas em via pública é passível de multa de R$ 53,20.
 
Fonte:Instituto Muito Especial

Secretaria da Cultura lança campanha em busca de projetos inclusivos

 
A Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo lançou na semana passada (27/09/11) a campanha Pela Arte se Inclui com o intuito de dar visibilidade e reconhecimento público às melhores iniciativas inclusivas na área da arte e cultura, voltadas às pessoas com deficiência. A Campanha "Pela Arte se Inclui" tem o apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, das Secretarias de Cultura e dos Direitos das Pessoas com Deficiência e ou Mobilidade Reduzida de São Caetano do Sul e do Instituto Mara Gabrilli.
Todos podem participar, amadores e profissionais, com trabalhos voltados às pessoas com deficiência na área da Cultura. Serão selecionados 30 projetos de todo o Estado de São Paulo que irão integrar um livro/catálogo da campanha. Para participar os interessados devem inscrever seus projetos através do site da campanha, pessoalmente na Secretaria de Estado da Cultura, ou por correio.

O regulamento encontra-se disponível no site da campanha.

CAMPANHA PELA ARTE SE INCLUI
inscrição até o dia 30 de novembro de 2011
Secretaria de Estado da Cultura, Governo de São Paulo
Rua Mauá, 51 - 4º andar - Luz - São Paulo - SP - CEP: 01028-900