segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Atenção: Cuidado ao Mergulhar

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Como medida preventiva, Mara Gabrilli protocolou PL que prevê uma semana de campanha alertando a população
Em 2002, quando tinha 16 anos, Danilo Oliveira Freire foi passar o ano-novo na casa de uma tia, em Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Em um passeio pela praia, resolveu tomar um banho de mar. Numa fração de segundos, furou uma onda e no mergulho foi de cabeça num banco de areia. O estudante perdeu os movimentos na hora e ficou boiando por cerca de quatro minutos até que alguém percebesse o que havia ocorrido. Danilo foi operado e permaneceu internado por quase três meses.
Ao cair com o alto da cabeça num local raso com banco de areia, Danilo sofreu um choque que fez com que o seu pescoço fosse dobrado enquanto o resto de seu corpo ainda permancesse em movimento. Isto causou uma fratura em duas de suas vértebras, deixando Danilo tetraplégico incompleto ( ele consegue fazer alguns movimentos com dificuldade) e dependente de uma cadeira de rodas para se locomover.

Episódios como este acontecem com uma frequência maior do que se imagina. Segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o mergulho em água rasa é a quarta causa de lesão medular no Brasil. E em época de verão, o acidente ocupa a segunda maior incidência do país. Para se ter uma ideia deste número, a cada semana, cerca de dez pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas ao bater a cabeça em mergulhos. A incidência é de 60,9% dos casos.

Com relação ao perfil das vitimas, uma pesquisa realizada pela Rede Sarah mostrou que o predominio é de pacientes do sexo masculino e na maioria adolescentes e adultos jovens. O Local de maior incidência é o rio, onde ocorre cerca de 43,5% dos casos.


Aconteceu com eles:

 Marcelo Rubens Paiva


Aos 20 anos de idade, o jornalista e escritor ficou tetraplégico ao saltar em um lago e chocar a cabeça em uma pedra. Paiva fraturou uma vértebra ( 5ª cervical ) do pescoço. Hoje, depois de muita fisioterapia, ele consegue fazer alguns movimentos.


 Roberto Belezza



Em um feriado em Saquarema, no Rio de Janeiro , Roberto Belleza, então com 36 anos, correu em direção ao mar. Ao mergulhar, o empresário teve a cabeça empurrada violentamente contra o raso fundo de areia. Segundos depois, ele boiava em menos de um metro de profundidade, com o rosto virado para a água, Belezza já não podia mais sentir seus movimentos.



Cid Torquato

Especialista em economia digital, Cid Torquato ficou tetraplégico em setembro de 2007, quando encantado com as águas cristalinas do Mar Adriático, na Croácia, resolveu dar um mergulho do alto de um píer. A maré estava baixa e Cid lesou sua medula na altura da quinta vértebra.

É possivel evitar
Em seu mandato como vereadora de São Paulo, Mara Gabrilli protocolou para votação na Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que prevê uma semana de campanha alertando a população dos riscos de mergulhar de cabeça no mar, em rios, lagos ou piscinas. “É uma lesão medular que pode ser contornada com informação simples e direta à sociedade. E isso não pode ser desprezado, pois podemos evitar que mais pessoas se tornem deficientes físicos”, observa Mara.

Fonte:Mara Gabrilli

Marca dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 é apresentada ao Mundo com Espetáculo de dança, luzes e fogos

Com a presença dos campeões paralímpicos Daniel Dias, Clodoaldo Silva e Ádria dos Santos, a marca dos Jogos Paralímpicos Rio 2016™ foi revelada ao mundo na noite deste sábado, 26 de novembro, com um espetáculo de dança, luzes e fogos na Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões-postais da cidade e local da disputa das provas de Remo e Paracanoagem. Cerca de 200.000 pessoas acompanharam o lançamento, que ocorreu durante a inauguração da 16ª Árvore de Natal da Bradesco Seguros, o terceiro evento anual de maior mobilização na cidade, após o réveillon de Copacabana e o Carnaval.

“Essa é uma marca que expressa paixão e transformação sob a ótica do Movimento Paralímpico e seus valores: coragem, determinação, inspiração e igualdade. Uma marca que pode não apenas ser vista, mas também experimentada por meio de diversos sentidos, atingindo o maior número de pessoas, no mesmo espírito de inclusão que queremos para os Jogos”, disse o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman.
“A marca representa bem o nosso movimento e os valores do esporte paralímpico, um coração que une e ao mesmo tempo transforma, com emoção e determinação”, disse Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
O desenvolvimento da marca ficou a cargo da Tátil Design de Ideias. É a mesma agência brasileira selecionada para criar a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016™, após um processo de cinco meses que contou com a participação de 139 agências nacionais. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) reconheceu a abrangência do processo e também escolheu a Tátil para desenvolver a marca paraolímpica.
A primeira aparição da marca aconteceu no fim da exibição de três minutos do filme oficial no telão do palco principal do evento, em frente ao Estádio de Remo. Para surpresa da plateia, após a apresentação do vídeo e ao som de trilha sonora emocionante, uma enorme escultura da marca, medindo 4m de altura e 3m de largura e pesando 160kg, foi erguida por uma plataforma hidráulica ao lado do palco. Um rastilho de fogos foi disparado a partir da plataforma em direção à Árvore de Natal, dando a deixa para o seu acendimento.
Em uma arquibancada de frente para o palco principal, acompanhando o evento, estavam o presidente do IPC, Sir Philip Craven; o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral; o prefeito do Rio, Eduardo Paes; e o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcio Fortes, além de Carlos Arthur Nuzman e Andrew Parsons
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Sir Philip Craven, presidente do IPC, disse: “Para mim, a marca representa o coração de um atleta e, como nossos atletas são o coração do Movimento Paralímpico, ela é simplesmente perfeita em destacar o que nós somos. Assim como a fantástica cidade do Rio, cada vez que olho para a marca percebo algo novo; nunca é a mesma coisa quando olho novamente. Falamos muito no Movimento Paralímpico sobre espírito em movimento e essa marca representa isso perfeitamente.”

A marca emocionou os campeões paralímpicos presentes à festa, que posaram ao lado de um modelo menor do que a grande escultura da Lagoa, num ambiante que reporoduzia o som da torcida. O objetivo da Tátil, de fazer uma marca sensorial e com emoção ficou clara logo aos primeiros toques de Ádria. A grande campeã, um dos nomes que impulsionou o esporte paralímpico no Brasil, não conteve as lágrimas.
“Quando a toquei, com o som da torcida e do coração pulsando, passou um filme da minha carreira na minha cabeça. Mexeu demais comigo. Ela é muito bonita”, disse Ádria.
Espetáculo de dança aquece o público
O show de lançamento da marca começou às 20h, quando o mestre de cerimônias do evento, o ator Edson Celulari, subiu ao palco e anunciou a apresentação do espetáculo de balé da companhia Nós da Dança. Durante aproximadamente 10 minutos, a plateia assistiu a uma apresentação em quatro atos, cada um representando um esporte paralímpico: atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, vela e esgrima em cadeira de rodas.
No espetáculo, dois dos quatro bailarinos principais que interpretaram os atletas são cadeirantes e um terceiro é amputado. Os três fazem parte do grupo de dança da Associação Niteroiense de Deficientes Físicos e foram selecionados especialmente para a apresentação. O único bailarino principal que não tinha deficiência usou uma venda nos olhos para interpretar um atleta corredor cego.

Após o espetáculo de lançamento da marca, convidados e jornalistas puderam vivenciar uma performance tridimensional da marca dos Jogos Paralímpicos Rio 2016™. Uma escultura de poliuretano passou por um longo processo de impressão 3D, recebeu sensores de luz para integração ao toque e programação de movimento com som.
A ideia de uma experiência em 3D, multissensorial, dá continuidade à experiência vivenciada pela marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016™, lançada em dezembro do ano passado, na festa de réveillon da Praia de Copacabana, que também foi apresentada em uma versão tridimensional como uma escultura viva de luz e movimento. Até 2016, a experiência sensorial com a escultura da marca paraolímpica será levada a diversas partes do Brasil, em eventos do calendário Rio 2016™, ampliando o alcance dos Jogos.




Fonte:Comitê Paraolímpico

Dono de calçada sem conservação pode pagar multa

São Paulo resolve atacar – pelo bolso – um problema comum a todas as cidades. Vai aumentar – e muito – o valor da multa aos proprietários que têm calçadas abandonadas e mal-cuidadas.

E quem vai ganhar com isso? O pedestre, é lógico.


A radiografia mostra que o acidente foi grave. “Triturou os ossos do pé. Ele acabou colocando os pinos no tornozelo”.
Uma rua de São Paulo é caminho para uma estação de metrô bem movimentada. O trajeto aqui não é muito fácil, desnível, raiz de árvore, buracos. Em 2006, um estudante que passava pela rua tropeçou.
Na época, a calçada estava com um buraco. “Ele ficou seis meses em recuperação, ele estava em fase de vestibular. Perdeu o vestibular daquele ano”, lembra Renata Pastorino, advogada do estudante.
A calçada é de um imóvel particular. Mas o estudante, que não quis dar entrevista, entrou na Justiça contra a prefeitura de São Paulo. O argumento: faltou fiscalização.
O juiz concordou. A sentença saiu esta semana, cinco anos depois do acidente: indenização de R$ 17.500. A prefeitura vai recorrer.
Quem passa o dia na rua conhece bem o risco das calçadas mal-cuidadas. Mas uma nova lei da capital paulista pode facilitar a vida do pedestre.
Quem não cuidar da própria calçada vai pagar caro por isso. Vale para qualquer dono de casa e de apartamento. E para órgãos públicos também.
A nova lei vai mudar o valor da multa para as calçadas com problemas. Antes, esse valor era determinado pelo tamanho do estrago. Agora o que importa é a largura da fachada do imóvel: R$ 300 por metro.
Uma casa com cinco metros de frente, por exemplo, pagará R$ 1.500 de multa – seja qual for a irregularidade na calçada.
“O valor da multa era muitíssimo menor que a execução do serviço, que a reforma da calçada. Obviamente os poucos maus usuários da cidade preferiam tomar multa a reformar o seu passeio”, explica Ronaldo Camargo, secretário de coordenação das subprefeituras de São Paulo.
Os donos das casas têm que ficar de olho nas suas calçadas! Mas e aquelas que são de todo mundo? Será que os locais públicos estão com as calçadas em ordem? O Fantástico foi conferir!
Em São Paulo, o caminho para o Hospital Emílio Ribas, um dos mais importantes da cidade, está cheio de descidas perigosas. O hospital disse, em nota, que vai reformar a calçada.
Em uma escola estadual da Zona Sul, encontramos uma situação inusitada. Em frente ao portão de entrada, a calçada está ótima. Mas andando um pouco, só tem mato! “É sempre pela rua. Às vezes a gente tem que dar licença pros carros passarem”, conta a estudante Debora Freitas.
A Secretaria de Educação de São Paulo pretende consertar a calçada no início do ano que vem.
Próxima parada: Cuiabá, Mato Grosso. Caminhar em frente ao prédio do Tribunal de Justiça é tranquilo. A calçada é plana, não há nenhum tipo de obstáculo. O problema aqui é atravessar a rua.
“A norma técnica diz que a altura do meio fio, no máximo, pode ser 20 centímetros. Aqui nós temos aproximadamente um metro e trinta centímetros”, aponta o especialista em acessibilidade Givaldo Dias Campos.
Atravessar a rua é um desafio. O Tribunal de Justiça afirmou que deve colocar uma cerca neste trecho da calçada para evitar acidentes.
Em Belém do Pará, visitamos o mercado municipal no bairro do Jurunas, que fica na periferia. O chão é de terra batida, todo desnivelado. E mais pra frente, mais problemas. Não tem calçada, o que é existe é um valão de esgoto. “Só dá para passar dentro d’água”, diz uma moradora.
“A verdade é que aqui tem acúmulo de água da chuva, o problema de esgotamento sanitário. Os pedaços que foram feitos se desintegram ,eles vão quebrando, porque não tem uma continuidade”, explica o professor em arquitetura e urbanismo José Júlio.
A Secretaria de Economia de Belém, responsável pelo Complexo dos Jurunas, afirmou que vai fazer reparos no ano que vem.
Em Fortaleza, a calçada do Paço Municipal foi adaptada para pessoas com deficiência visual. Uma faixa clara com um relevo diferente do resto do piso serve para orientar quem não enxerga.
“Tem a sinalização, tem o tipo de piso especial para as pessoas que não enxergam, mas no meio do caminho tem um tremendo de um degrau”, critica o urbanista José Sales.
A norma brasileira que regulamenta a acessibilidade diz: o piso especial deve alertar ao cego quando houver obstáculo no caminho. A prefeitura de Fortaleza afirmou que a fachada desse prédio é tombada, e por isso os degraus não foram retirados. Mas o governo estuda alargar a calçada.
Quem for vítima de obstáculos assim pode pedir indenização, como no caso do estudante de São Paulo que mostramos no início desta reportagem.
“É importante que ela ou alguém tire fotos do local, guarde os comprovantes de gastos e os laudos médicos, radiografia, receita”, orienta a defensora pública Tatiana Belons.
“É uma ação difícil, é uma ação longa. Mas é uma ação que valeu a pena”, diz a advogada do estudante.

Fonte: Fantástico

sábado, 26 de novembro de 2011

Páginas na internet não seguem padrões web e nem de acessibilidade

Pesquisas revelam que acessibilidade de páginas de sítios web dos órgãos públicos brasileiros alcança a média de 2% do total de mais 6 milhões de páginas analisadas.

Símbolo de acessibilidade
Acessibilidade na web é uma premissa básica para as metas do W3C: Uma web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, segura e confiável. Infelizmente, boa parte das páginas desenvolvidas não seguem padrões web e muito menos padrões de acessibilidade, o que inviabiliza o acesso a informação por pessoas com deficiência.

Pesquisa recente do W3C Brasil aponta que o indicador de conformidade aos padrões de acessibilidade de páginas de sítios web dos órgãos públicos brasileiros alcança a média de 2% do total de mais 6 milhões de páginas analisadas. Estima-se que o indicador para as páginas web do setor privado, ainda em levantamento, seja semelhante ao do setor público. Esse número indica que há um espaço enorme para avançar na acessibilidade na web.

Há mais de dez anos o W3C desenvolve diretrizes de acessibilidade. Essas diretrizes são técnicas que devem ser aplicadas em websites para que as barreiras de acesso sejam eliminadas ou reduzidas. Essas técnicas permitem que navegadores e tecnologias assistivas (como leitores de tela) compreendam a página de forma adequada e apresentem ao usuário um resultado claro, inteligível e sem barreiras.

A partir desse cenário, W3C Escritório Brasil vai realizar, por determinação do
Comitê Gestor da Internet, o primeiro Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, em parceria com a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e a ABRADI - Associação Brasileira das Agências Digitais promovem o primeiro Todos@Web - Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web.

Todos@Web - Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web tem como objetivo promover nacionalmente a acessibilidade na web, de forma a conscientizar desenvolvedores e homenagear pessoas / empresas e ações em prol do acesso de pessoas com deficiências na web.

São três categorias principais e três sub-categorias que abrangem diversas ações sobre acessibilidade, que premiarão as melhores ações. A participação é muito mais do que um prêmio. É o reconhecimento público do trabalho em pról da acessibilidade na web.

O prêmio Todos@web é uma iniciativa do W3C Escritório Brasil, por determinação do Comitê Gestor da Internet, em parceria com a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e a ABRADI - Associação Brasileira das Agências Digitais.

A premiação será em dinheiro para os três mais bem colocados de cada categoria, participação do no evento internacional W4A – Web for All, durante a conferência WWW2013 (para o primeiro colocado em cada categoria), troféu, participação na solenidade e exposição dos trabalhos em publicação do W3C.br.

As inscrições estarão abertas entre 1 de dezembro de 2011 *até 31 de março de 2012*. Participe e inscreva seu projeto ou ação.

Fonte: http://saci.org.br/

Pesquisa: 68% dos deficientes estão insatisfeitos com função

A pouca compatibilidade apontada entre capacidade/experiência e função é apontada por 62,8% entre profissionais com deficiência contra 34,6% dos trabalhadores em geral.

Duas mãos se cumprimentam. Ao fundo, pessoas olham para as mãos
A falta de compatibilidade entre a função exercida por pessoas com deficiência, seu grau de escolaridade e capacidade são os maiores fatores de descontentamento no emprego, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (USP). O levantamento junto a 628 trabalhadores com deficiência e 566 sem deficiência mostrou que 68,9% dos profissionais com deficiência têm este sentimento, enquanto entre trabalhadores em geral este porcentual é de 42,8%.

A pouca compatibilidade apontada entre capacidade/experiência e função é ainda mais gritante: 62,8% entre profissionais com deficiência contra 34,6% dos trabalhadores em geral. Na verdade, poucos profissionais com deficiência estão satisfeitos com o emprego atual (apenas 57,4%, contra 67,6% do grupo sem deficiência) ou com a carreira (53,6% contra 65,8%), conforme mostrou a pesquisa.

Ao contrário do que se costuma imaginar, o salário não é o principal fator de desencanto dos entrevistados, de acordo com a Fipe. "Apesar de 53,2% considerarem que ganham abaixo da média do mercado, a maior queixa é mesmo a falta de valorização e perspectiva de ascensão profissional", apontou a instituição em relatório.

A pesquisa faz parte do projeto Monitoramento da Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho, da
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade

Mais de 31 mil são multados em SP por desrespeito a vagas reservadas


Com a chegada do fim do ano, o movimento de veículos aumenta nas ruas de São Paulo. Achar uma vaga para estacionar fica ainda mais difícil e muitos motoristas acabam usando as vagas especiais – idosos e deficientes – para guardar os veículos. Até outubro, mais de 31,3 mil multas foram aplicadas a motoristas que desrespeitaram a reserva de vagas.

Uma lei federal garante que pelo menos 2% das vagas nas ruas sejam reservadas para deficientes físicos. O motorista que ignorar a sinalização pode ter que pagar uma multa de R$ 53,20. São três pontos na carteira e o carro pode ser guinchado.

Na capital, das mais de 36 mil vagas de Zona Azul - 782 são destinadas aos deficientes e 1.700 aos idosos. Entretanto, nada disso é suficiente para evitar o desrespeito. Na região da Rua 25 de Março, no Centro, o lugar para deficiente foi transformado em ponto de carga e descarga.

O total de autuações para desrespeito à vaga do idoso em 2010, a partir de março, foram 20.698 multas. Em 2011, até o mês de outubro foram 24.113. A Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) explica que as vagas são exclusivas para quem se encaixa nas condições de regulamentação – mais de 60 anos ou ser portadora de alguma deficiência.

Os agentes da CET aplicaram 10.681 multas na capital em pessoas que desrespeitaram as vagas de portadores especiais em 2010. Este ano, já foram aplicadas 7.193 entre janeiro e agosto.

Fiscalização
A CET não fiscaliza o uso de vagas disponíveis em estacionamentos mantidos por estabelecimentos privados. Não cabe à companhia esse tipo de fiscalização nem tampouco a regulamentação dessas vagas. A fiscalização do uso das vagas exclusivas funciona em toda cidade toda. Ela é realizada por todos os agentes de trânsito da CET.

Cartão Idoso
O Cartão Idoso é uma autorização especial para o estacionamento de veículos, conduzidos por idosos ou que os transportem, nas vias e logradouros públicos, em vagas especiais devidamente sinalizadas para este fim. Tem direito ao cartão pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, condutoras ou passageiras de veículos automotores.

Cartão DeFis-DSV
O cartão DeFis-DSV é uma autorização especial e gratuita para o estacionamento de veículos em via pública em São Paulo, em vagas especiais para pessoas com deficiência de mobilidade. Tem direito ao cartão pessoas com deficiência física nos membros inferiores; deficiência física, decorrente de incapacidade mental e pessoas com mobilidade reduzida temporária.

Para obter o cartão, é preciso imprimir e preencher o formulário de requerimento e atestado médico. O último é necessário para comprovar a deficiência física ambulatória ou a mobilidade reduzida. O requerente deve entregar os formulários originais ou cópias, autenticadas ou simples. Também é preciso levar uma cópia simples do RG (ou documento equivalente) do portador de deficiência e do seu representante, quando for o caso.

O formulário deve ser entregue, pessoalmente ou pelo correio, na Rua Sumidouro, 740, em Pinheiros, no setor de Autorizações Especiais do DSV. O serviço funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. O cartão deverá ser retirado no mesmo endereço. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: (11) 3812-3281 ou (11) 3816-3022.

Nas vagas especiais situadas em áreas de Zona Azul, o usuário deve utilizar, além do cartão DeFis-DSV, o cartão de Zona Azul. O cartão não dá direito ao uso da vaga gratuitamente.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mais de 6,5% da população têm alguma deficiência severa, segundo IBGE

 
Foto mostra pessoa em cadeira de rodas, com destaque para uma das mãos
Em 2010, o total de pessoas que declararam possuir pelo menos uma deficiência severa no país foi de 17.777.080, representando 6,7% da população total. O Censo investigou, no questionário da amostra, as deficiências visual, auditiva, motora e mental.

Para as três primeiras, foram verificados ainda os graus de severidade: alguma dificuldade, grande dificuldade e não consegue de modo algum. As pessoas agrupadas na categoria deficiência severa são as que declararam, para um tipo ou mais de deficiência, as opções “grande dificuldade” ou “não consegue de modo algum”, além daquelas que declararam possuir deficiência mental.
A deficiência visual severa foi a que mais incidiu sobre a população: em 2010, 3,5% das pessoas declararam possuir grande dificuldade ou nenhuma capacidade de enxergar. Em seguida, apareceu a deficiência motora severa, atingindo, em 2010, 2,3% das pessoas.
O percentual de pessoas que declararam possuir deficiência auditiva severa foi de 1,1% e o das que declararam ter deficiência mental foi de 1,4%.

Missão cumprida: o balanço do bi no Parapan

Missão cumprida: o balanço do bi no Parapan
                   
“Cumprimos a nossa missão em Guadalajara.” Assim o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, definiu a participação brasileira na quarta edição dos Jogos Parapan-Americanos. “Essa é a primeira vez que o Brasil vence uma competição multidesportiva fora do país. Isso é uma satisfação imensa. Das 13 modalidades, medalhamos em 12 e ganhamos ouros em nove delas”, destacou.
Com 81 medalhas de ouro, 61 de prata e 55 de bronze, o país repetiu o primeiro lugar no quadro geral de medalhas conquistado no Rio de Janeiro, há quatro anos.
Segundo o presidente do CPB, o país trouxe uma delegação menor para o México e estrategicamente algumas provas não foram abertas. “Mesmo assim, nossos resultados foram melhores do que a última edição do Parapan. O Movimento Paraolímpico Brasileiro está ainda mais forte do que em 2007", avaliou Parsons, ressaltando os recordes batidos por brasileiros em Guadalajara.
“No masculino foram nove quebras de recordes americanos, 37 parapan-americanos e dois mundiais. No feminino foram três recordes americanos e 17 parapan-americanos. Um total de 68 recordes, contra 51 conquistados por brasileiros no Rio em 2007.”
Além das medalhas, o Brasil ampliou o número de vagas nas próximas Paraolimpíadas. “Chegamos a 104 vagas garantidas pelo IPC (International Paralympic Committee) para Londres 2012. Após o Rio 2007, tínhamos 80. Hoje, temos 17 modalidades asseguradas”, afirmou o presidente do CPB.
Segundo Parsons, “todos os jovens conquistaram a vaga por índice técnico e garantiram a medalha, o que prova que o trabalho vem sendo bem feito. Nós já temos mais qualificados que em Atenas (foram 98), isso sem contar a natação. Temos dez em atletismo e esperamos levar 20 atletas da natação. Rugby em cadeira de rodas, modalidade nova, que tem três anos, não irá a Londres, mas ainda brigamos para levar a esgrima e o tiro com arco.”
Andrew Parsons aproveitou o balanço da participação no México para traçar os novos desafios. “Em Pequim tivemos a quarta maior (delegação) dos jogos, com 188 atletas. Talvez em Londres ela seja menor, mas mais qualificada”, projetou.
Em Guadalajara, quatro modalidades carimbaram a passagem rumo ao maior evento do paradesporto mundial: basquete em cadeira de rodas (feminino), goalball (masculino e feminino), tênis de mesa (10 vagas individuais) e vôlei sentado. O futebol de 5 já chegou ao México classificado.
“Depois que fizemos o planejamento estratégico das 20 modalidades de Londres, e agora com canoagem e triatlon para 2016 (no Rio), pensamos em quatro objetivos: o primeiro lugar no Parapan aqui de Guadalajara (conquistado), o sétimo em Londres; o primeiro em Toronto (Parapan, em 2015) e o quinto no Rio, em 2016. Trabalhamos focados em resultados e renovação”, detalhou o presidente.
Edilson Tubiba, diretor técnico do CPB e chefe de missão da delegação brasileira no México, informou que a aclimatação visando aos jogos de 2012 será feita em Manchester por atletas de 17 modalidades. “Menos o hipismo (que será na França) e a vela. Será a primeira vez que uma delegação inteira vai estar junta. Pensamos em tudo para Londres 2012. Desde a alimentação, já que teremos cozinha própria, à assinatura de TV brasileira. Os atletas ficarão bem à vontade em Londres”, previu Tubiba.
Segundo Andrew Parsons, a operação em Guadalajara custou em torno de três a quatro milhões de reais. “Para Londres, pela lei Agnelo-Piva, o fundo deve ser em torno de seis a oito milhões de reais”, antecipou.
Abaixo, a avaliação do presidente do CPB, Andrew Parsons, sobre o desempenho das modalidades que competiram em Guadalajara.

ATLETISMO“Conquistamos 27 ouros aqui, contra 25 no Rio 2007. A competição deste ano foi muito mais dura, além de ser fora de casa, com Canadá, Estados Unidos e México em alto nível."

BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS“No feminino, saímos do quarto lugar no Rio para a medalha de bronze em Guadalajara, além da vaga para Londres 2012. No masculino tivemos uma queda. Fomos bronze no Rio e aqui ficamos com o quint lugar. Isso mostra uma mudança na realidade do basquete nas Américas, e temos cinco anos para trabalhar uma equipe que possa brigar por medalha no Rio em 2016.”

BOCHA“O segundo lugar, atrás do Canadá, foi um ótimo resultado, pois viemos com uma equipe renovada, com atletas jovens. Fábio Moraes ganhou o ouro na classe BC-4, e ainda tivemos mais dois bronzes, o que ilustra o ótimo trabalho da Associação Nacional de Desporto para Deficiente (ANDE).

CICLISMO“A modalidade teve uma característica diferente em Guadalajara, pois teve uma junção de classes por coeficientes. Nosso desempenho mostrou que os bons resultados do ciclismo são uma realidade. Vamos para Londres com perspectivas de brigar pelo ouro.”

FUTEBOL DE 5 PARA CEGOS“Atual campeão paraolímpico, mundial, e bicampeão aqui.”

GOALBALL“Pela segunda vez na história vamos à Paraolimpíada com as duas equipes. A campanha foi sensacional e iremos brigar por ouro em Londres.”

HALTEROFILISMO“A modalidade passa por renovação. Temos novos nomes despontando, como o Bruno Carra, que ganhou a prata. Estamos criando sete centros de treinamento pelo país, para difundir a modalidade.”

JUDÔ“O Brasil ficou em segundo, com dois ouros e o mesmo número de pratas que a vencedora Cuba, com quatro medalhas. Inclusive o Tenório, tetracampeão paraolímpico. Não dá para esperar ouro sempre. Mas ele é um superatleta e não se brinca com um atleta desse nível.”

NATAÇÃO“O Brasil sobrou nas piscinas. Tivemos 123 provas no Rio, e aqui foram 83. Ganhamos 38% das medalhas de ouro possíveis, com 33 medalhas em Guadalajara. O Brasil é um dos países mais fortes da natação. Daniel Dias é um fenômeno, com 11 ouros. André Brasil ganhou seis ouros, e poderia ser dez, pois quatro provas que disputa não foram realizadas aqui. Vanilton Filho foi medalhista de ouro com apenas 18 anos. Caio Oliveira, também ouro com 18 anos, Talisson Glock, ouro aos 16 anos, além de Joana Silva e Edênia ganhando várias medalhas. Esse panorama nos dá grandes perspectivas tanto para Londres 2012 quanto para o Rio 2016.”

TÊNIS DE MESA“Fizemos barba, bigode e cabelo e no caso das meninas também as axilas. O Brasil ficou com 12 ouros, enquanto o segundo colocado, o México, ficou com apenas três. Foram 24 medalhas ao total.”

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS“Carlos Jordan e Maurício Pomme vêm dividindo o protagonismo desde Atenas 2004, mas estamos trabalhando a Natalia Mayara, 2ª do ranking mundial, que não medalhou, para o Rio 2016. Essa será a sua grande chance. Por ser nova, tem 17 anos, apostamos nela como diamante a ser lapidado.”

TIRO COM ARCO“Única modalidade que não medalhou, mas seria cobrar demais. Estamos tentando dar o máximo para qualificar a modalidade. Os atletas ainda estão na disputa por vaga em Londres, o que seria inédito. Eles ainda terão algumas outras competições para pontuar. Batemos na trave duas vezes aqui, quase conquistamos o bronze, mas perdemos para os americanos.”

VÔLEI SENTADO“Bicampeão Parapan-americano, em cima dos Estados Unidos, e com vaga garantida para Londres 2012. O Brasil encontrou seu melhor vôlei, de altíssimo nível, o que nos leva a sonhar com uma excelente participação nas Paraolimpíadas.”

Fonte:Comitê Paraolímpico

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Presidenta Dilma lança Viver sem Limite!

Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência prevê investimentos federais de R$ 7,6 bilhões até 2014 para ações de educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. A presidenta Dilma Rousseff lança nesta quinta-feira (17), em Brasília, o Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Por meio de ações estratégicas em educação, saúde, inclusão social e acessibilidade, o Plano tem como objetivo promover a cidadania e fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo sua autonomia, eliminando barreiras e permitindo o acesso e o usufruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis a toda a população. A cerimônia de lançamento será às 11h, no Palácio do Planalto.
O Viver sem Limite tem metas para serem implantadas até 2014 com previsão orçamentária de R$ 7,6 bilhões. As ações previstas serão executadas em conjunto por 15 órgãos do Governo Federal, sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Dados do Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE) de 2010 apontam que 23,91% da população brasileira possuem algum tipo de deficiência, totalizando aproximadamente 45,6 milhões de pessoas. Na área de educação, o Plano prevê ações como a disponibilização do transporte escolar acessível, que viabilizará o acesso dos alunos com deficiência às instituições de ensino; a adequação arquitetônica de escolas públicas e instituições federais de ensino superior, dotando-as de condições adequadas de acessibilidade; implantação de novas salas de recursos multifuncionais e a atualização das já existentes; e a oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência em cursos federais de formação profissional e tecnológica. Neste eixo, serão investidos, até 2014, R$ 1,8 bilhão.
Na saúde serão investidos R$ 1,4 bilhão para ampliação das ações de prevenção às deficiências, criação de um sistema nacional para o monitoramento e a busca ativa da triagem neonatal, com um maior número de exames no Teste do Pezinho. Haverá ainda expressivo fortalecimento das ações de habilitação e reabilitação, atendimento odontológico, ampliação das redes de produção e acesso a órtese e prótese. Também terá reforço de ações clínicas e terapêuticas, com a elaboração e publicação de protocolos e diretrizes de várias patologias associadas à deficiência.
Para a promoção da inclusão social, serão implantados Centros de Referência, com a finalidade de oferecer apoio para as pessoas com deficiência em situação de risco, como extrema pobreza, abandono e isolamento social, com previsão orçamentária de R$ 72,2 milhões.
O eixo Acessibilidade prevê ações conjuntas entre União, estados e municípios, com investimento previsto de R$ 4,1 bilhões. O Programa Minha Casa, Minha Vida 2, por exemplo, terá 100% das unidades projetadas com possibilidade de adaptação, ou seja, 1 milhão e 200 mil moradias que podem ser habitadas por pessoas com deficiência. Serão criados, também, cinco centros tecnológicos para a formação, em nível técnico, de treinadores e instrutores de cães-guias em todas as regiões do País. Atualmente, só existem dois instrutores qualificados no Brasil. Ações de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e da Copa de 2014 cumprirão os requisitos de acessibilidade.
Além da SDH/PR, integram o Viver Sem Limite a Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência da República, Ministérios da Educação, Saúde, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Esporte, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cidades, Fazenda, Planejamento, Comunicações, Previdência Social e Cultura.
Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência

domingo, 13 de novembro de 2011

Comissão aprova exigência de assentos para obesos e espaço para deficiente

Roberto Britto pondera que a lei precisará de regulamentação. A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou, no dia  09/11/2011, proposta que torna obrigatória a existência de assentos para obesos e de áreas específicas para pessoas com deficiência em casas de diversão pública, salas de convenções, instituições de ensino, edifícios públicos e salas de espera. O objetivo é facilitar a locomoção dessas pessoas e a sua permanência nesses estabelecimentos.
Símbolo da JustiçaO texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 231/03, do ex-deputado Bernardo Ariston, que recebeu parecer favorável do relator, deputado Roberto Britto (PP-BA). O projeto já foi aprovado pela Câmara e foi modificado pelo Senado, e agora retorna para análise dos deputados. O texto aprovado inicialmente na Câmara estabelecia a obrigação apenas para as casas de diversão pública.
Entendemos bastante conveniente a inclusão de salas de convenções, instituições de ensino, edifícios públicos e salas de espera entre os estabelecimentos atingidos pelas medidas propostas, afirma o relator. Esperamos, porém, que na regulamentação da lei defina-se de forma mais clara a que tipo de salas de espera ela se refere, complementa. Bitto lembra que, conforme o Regimento Comum das duas Casas, ao analisar substitutivo do Senado a projeto da Câmara, os deputados só podem suprimir dispositivos.
Regras
Conforme a proposta, a quantidade de assentos e áreas especiais não poderá ser inferior a 2% da capacidade de lotação do estabelecimento, em todos os seus ambientes de frequência coletiva. Regulamento definirá a dimensões das poltronas e cadeiras para as pessoas obesas e os parâmetros de resistência e ergonomia a que devem atender. A dimensão das áreas específicas para pessoas com deficiência que utilizem cadeiras de rodas também será definida em regulamento, que poderá admitir a instalação de assentos removíveis.
Além das áreas para pessoas com deficiência, as casas de diversão pública deverão instalar tablados nivelados, quando isso for necessário para proporcionar boas condições de segurança e visibilidade. A proposta define casas de diversão como aquelas que apresentam espetáculos culturais, artísticos ou desportivos, ou qualquer outro entretenimento, de caráter permanente ou transitório.
Penalidades
O texto determina multa de 2% do faturamento médio mensal para os estabelecimentos que infringirem as normas, valor que será dobrado em caso de reincidência. As multas só poderão ser aplicadas 180 dias após a publicação da lei.
Caso não seja possível determinar o faturamento médio mensal, ou caso não haja faturamento, o valor da multa será estabelecido pela autoridade administrativa responsável pela fiscalização ou pela autoridade judiciária competente.
Tramitação
O projeto agora segue para análise das comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votado pelo Plenário.
Íntegra da proposta: PL-231/2003

Fonte: Jus Brasil (09/11/11)

Dilma lançará Plano Nacional da Pessoa com Deficiência no dia 17 de novembro

Presidente lança plano para deficientes no próximo dia 17

O Governo Federal anunciou que lançará no dia 17 de novembro o Plano Nacional da Pessoa com Deficiência. De acordo com comunicado da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o objetivo do plano é melhorar o acessos destes cidadãos aos direitos básicos, como o acesso ao mercado de trabalho e a mobilidade urbana, sendo que as ações serão divididas em três eixos: educação, saúde e proteção social.
A cerimônia de lançamento do plano, segundo comunicado da SDH, contará com a presença da presidente Dilma Rousseff, da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, além de outros ministros envolvidos na iniciativa.
Segundo Antônio José Ferreira, secretário nacional de promoção dos direitos das pessoas com deficiência da SDH, o plano deverá diminuir gradativamente as dificuldades das pessoas com deficiência no País ao inseri-las no mercado de trabalho, a partir de programas de qualificação profissional.
“A partir do plano, as ações do governo estarão sistematizadas para atender com mais agilidade as necessidades das pessoas com deficiência, tornando-se um Brasil mais inclusivo”, explica.
Mária do Rosário explicou a iniciativa como uma forma de colocar as políticas para pessoas com deficiência no comando central do governo. “Este é um marco muito importante para este segmento da população brasileira, que precisa ter seus direitos reconhecidos”, afirmou.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/

Ator Pedro Tergolina desperta curiosidade do público como deficiente visual

Pedro Tergolina interpreta o personagem cego Filipe, de Malhação

Pedro Tergolina interpreta o personagem cego Filipe, de Malhação

Muita gente anda se perguntando se o ator de Malhação é realmente cego
O gaúcho Pedro Tergolina, de 20 anos, está chamando a atenção do público como o deficiente visual Filipe, de Malhação. A interpretação é tão convincente que muita gente anda até se perguntando se o ator é cego de verdade (não, não é!). Os gestos e a maneira como ele reage ao que está acontecendo à sua volta impressionam mesmo quem trabalha com deficientes visuais.
A professora e assessora da direção geral do Instituto Benjamim Constant, referência em educação e atendimento de deficientes visuais, elogia o desempenho de Tergolina. “O ator é muito convincente porque tem um certo jeito de movimentar os olhos que parece real”, diz Valéria Aljan. “Também achei muito legal que o personagem não é um super-herói. Ele é apresentado como um cego real e isso é muito bom. Quando o personagem entra na aula de kung fu, o professor ensina os primeiros golpes pegando nas mãos do garoto e fazendo o movimento junto com ele. Isso é muito próximo do real”, acrescenta a professora.
Para interpretar o personagem Filipe, Pedro Tergolina foi fazer laboratório em Natal, no Rio Grande do Norte. Lá ele conheceu Fernando Campos, um amigo da autora Ingrid Zavarezzi, que teve câncer nos olhos e foi operado nos Estados Unidos. O pai de Fernando queria ajudar outros cegos e montou a Casa Dorival Paíva, que oferece educação e atendimento psicológico a deficientes visuais e suas famílias. Os dois conversaram muito e ficaram amigos.

Ator de malhação vira amigo de deficiente visual que inspirou personagem

A experiência foi tão boa que Tergolina pretende passar suas férias por lá. “O Fernando me ensinou como mexer no computador, como ele reagia às falas das pessoas, as expressões. Depois que a novela começou, ele veio me visitar nos estúdios e foi ótimo para reativar a memória de tudo o que a gente conversou. Agora, a gente se fala muito por telefone”, conta o ator.
O ator se preparou para interpretar deficiente visual

O ator se preparou para interpretar deficiente visual
Pedro não se envaidece com os elogios, mas confessa que está apaixonado pelo personagem. “O Filipe é um cara que sempre quer achar uma resposta para um problema. Não se sente mal porque sabe que vai atrair coisas ruins. Quer transmitir felicidade”. Esse otimismo, marca registrada do personagem, conquistou o público de Malhação. “Nas ruas, o pessoal fala comigo, tira fotos e pede autógrafo, mas ainda dá para andar de ônibus”, brinca Tergolina. “Até algumas pessoas que eu conheci depois do início da novela, só me reconheceram bem mais tarde”.
O ator, que é de Caxias do Sul, conta com a ajuda dos colegas de elenco para se ambientar ao Rio de Janeiro. “Cheguei sozinho ao Rio e estou sozinho até agora. Aos poucos vou conhecendo as pessoas que estão ao meu redor, mas algumas são mais próximas, como o Lucas (Cordeiro) e o Gil (Coelho). Também gosto muito da Edvana (Carvalho) e do Alejandro (Claveaux). A gente sai sempre junto e frequenta até a mesma igreja”, diz.
Apesar do carinho dos companheiros de equipe, Tergolina sente falta dos amigos de infância: “Amizade é tudo. Sentar com amigos e conversar é muito bom. Até poema a gente faz junto. Volta e meia eles me ligam e dizem: ‘Alemão, tô com saudade’”. Quando soube que tinha passado no teste, o ator ficou dividido. “Eu fiquei triste porque ia deixar meu pessoal no Sul, mas também fiquei feliz por estar na Globo e o meu trabalho ter uma visibilidade maior”.
A carreira artística, inclusive, começou por acaso. Quando era bem pequeno, Pedro estava andando na rua com o pai e a irmã e um caça-talentos convidou as crianças para um teste. “Comecei como toda criança faz, tirando foto como modelo de roupa e sapato. Até que me chamaram para o teste do curta de Ana Luiza Azevedo, ‘Dona Cristina perdeu a memória’, da Casa de Cinema de Porto Alegre. No teste, eu tinha que interpretar um menininho de oito ou nove anos. Tinha que dizer o nome do meu personagem, mas esqueci e disse o meu. Quando lembrei o que deveria fazer, completei a frase dizendo o nome do garoto”, diverte-se. Apesar da confusão, o Pedro ganhou o papel. Daí para a frente, não parou mais de fazer comerciais. Até que surgiu o cinema!
Tergolina tem grande experiência no cinema
Tergolina tem grande experiência no cinema
Em 2002, o diretor Fábio Barreto convidou o jovem ator para um teste e ele foi escolhido para interpretar o irmão da protagonista, interpretada por Letícia Spiller, em um longa. “Ela se lembrou de mim”, conta Pedro, já que Letícia também está na atual temporada de Malhação, como Laura. Depois, foram vários outros filmes de diretores consagrados, como Jayme Lerner. Mas o reconhecimento veio por meio do premiado “Antes que o Mundo Acabe”, da Casa de Cinema de Porto Alegre. Pedro Tergolina ganhou o prêmio especial do júri em um festival de cinema de Goiânia. “Eu não sabia que tinha sido premiado. Tava na casa de um amigo e ele foi logo dizendo. Você sabia que foi premiado? Daí eu comecei a rir e pensei ‘que boa notícia logo cedo’”. Agora o ator estuda roteiro e planeja fazer uma faculdade fora do país.
No currículo, ficou faltando apenas fazer teatro. “A única peça de teatro que fiz foi no colégio. Os personagens de Machado de Assis contracenavam e eu era o Quincas Borba”, lembra o ator.
No vídeo abaixo, Betão na companhia de Michele e Débora, ficam ansiosos para conhecer o adolescente e se chocam ao descobrir que o rapaz é cego.


Fonte:http://malhacao.globo.com/

Ator Douglas Sampaio conta sobre seu personagem na Malhação que é Cadeirante


Ator Douglas Sampaio
O jovem inconsequente ganhou cara nova em “Malhação”. Em sua estreia na televisão, Douglas Sampaio interpreta Jefferson, um rapaz apaixonado por pichação. Ao tentar deixar sua marca em um lugar bem visível, o personagem sobe em uma marquise de um prédio. Com a chegada da polícia ao local, ele tenta finalizar depressa o desenho, mas acaba se desequilibrando. Com a queda, o rapaz fica paraplégico. “Ele sempre achou que nunca fosse acontecer nada com ele e, numa dessas, acabou se dando mal”, conta o ator.
Por outro lado, depois da tragédia, Jefferson contou com a ajuda do irmão para conseguir driblar as dificuldades e ter a vida de um jovem como qualquer outro. “Acho que o legal de falar sobre o cadeirante é não mostrá-lo como uma coisa triste. Ele namora, se diverte, toca, faz tudo como qualquer pessoa comum”, opina Douglas, que não esconde a identificação com seu personagem. “Ele é bem moleque, é do subúrbio, é bem a minha cara”, compara.
Com o início marcado pelo excesso de autoconfiança, a história de Jefferson depois da queda que o deixou paraplégico é pautada na superação. “Para mim, é muito bom, como ator, ter uma mudança assim, poder mexer com emoções completamente diferentes vivendo um mesmo papel”, constata ele, que não esconde a satisfação de trabalhar com veteranos como Kadu Moliterno, Letícia Spiller e Virgínia Cavendish logo em seu primeiro trabalho na tevê. “Sempre sonhei estar aqui. É um grande aprendizado. Eles são verdadeiros professores”, completa.
Nome: Douglas Sampaio.
Nascimento: 24 de fevereiro de 1993, no Rio de Janeiro.
Na tevê: “Malhação”.
Nas horas livres: “Eu toco. Tenho uma banda de pop rock, a D’Trix “.
No cinema: “À Procura da Felicidade”, de Gabriele Muccino.
Livro: “O Homem da Máscara de Ferro”, de Alexandre Dumas.
Música: “Tempo Perdido”, do Legião Urbana.
Prato predileto: Miojo.
Pior presente: “Blusa. O tamanho tem que ser muito certinho”.
O melhor do guarda-roupa: “Calça”.
Mulher bonita: Letícia Spiller.
Homem bonito: Reynaldo Gianecchini.
Cantor: Renato Russo.
Cantora: Alcione.
Ator: Wagner Moura.
Atriz: Cássia Kiss.
Animal de estimação: Cachorro.
Perfume: Malbec.
Escritor: “Não ligo para isso”.
Arma de sedução: “Olhar”.
Programa de índio: “Sair quando está chovendo”.
Melhor viagem: “São Paulo, Aparecida do Norte”.
Sinônimo de elegância: “Ser discreto”.
Melhor notícia: “Passar em ‘Malhação’”.
Gula: “Chocolate”.
Inveja: “Odeio”.
Ira: “Não tenho”.
Luxúria: “Sorriso”.
Cobiça: “Ser reconhecido no meu trabalho”.
Preguiça: “Preguiça de acordar”.
Vaidade: “Sou sempre vaidoso demais”.
Mania: “Coçar o cavanhaque”.

Filosofia de vida: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”.
Personagem Jefferson em Malhação
Douglas Sampaio em seu personagem Jefferson de "Malhação"

Fonte: http://televisao.uol.com.br

Arte com a boca Uma lição de vida pela arte

Uma lição de vida pela arte

Rio – “O que hoje parece um fracasso pode vir a ser a passagem que o conduzirá à felicidade que você jamais conheceu”. A frase está no verso do cartão de visitas do artista plástico Marcelo Cunha, 41, que reproduz em telas a sua versão de fotos produzidas por Sebastião Salgado. Marcelo é tetraplégico e pinta com a boca, no ateliê adaptado na varanda de sua casa na Freguesia, em Jacarepaguá. Por todas as lições de vida que passa a quem conhece sua arte, ele recebeu de O DIA a 23ª medalha Orgulho do Rio.

Com muita humildade, Marcelo reagiu com emoção à entrega do prêmio: “O caminho é esse. Ainda tenho muito o que conversar com essa juventude maravilhosa!”

Depois de descobrir seu dom, Marcelo passou a fazer palestras motivacionais para grupos de trabalhadores e estudantes da rede pública: “Tenho certeza de que algumas sementes ficarão, ajudando-os a vencer as próprias dificuldades”. Passou a expor nas galerias das grandes capitais e várias de suas obras foram premiadas, concorrendo com artistas convencionais. Com um adaptador à boca, teclou cada um dos caracteres que fazem parte do livro ‘Acreditar é preciso’, que lançará ano que vem.

Tragédia que fez descobrir um dom

Marcelo adorava esportes. Corria na São Silvestre, fazia ciclismo, jogava futebol, era diretor do Clube dos Desbravadores e sonhava tornar-se paraquedista. Aos 21 anos, numa excursão a Casemiro de Abreu, mergulhou de altura de 6 metros numa cachoeira e fraturou duas vértebras.

Depois de descobrir ainda que sofria de epilepsia, passou 6 anos deprimido. Mas ao ver reportagem na TV, entrou em contato com a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, em São Paulo, e teve apoio para desenvolver dom que jamais imaginou ter.

Inspirado no impressionismo, criou técnica que chama de “risquismo”. Com minúsculos traços produzidos por diferentes pincéis, movimentados em várias direções, compõe a imagem. A tela é resultado de milhões de risquinhos de várias espessuras que, a distância, parecem uma foto.
FONTE: O Dia

Parapan tem festa de abertura com homenagem e folclore mexicano

Puxados por André Brasil, atletas brasileiros prestigiam evento e exibem maior delegação da competição, superada em aplausos apenas pelos donos da casa.

No céu negro da noite de Guadalajara, a lua brilhou solitária. Neste sábado, todas as estrelas desfilaram pela pista do Estádio de Atletismo. Diante dos milhares de mexicanos que lotaram as arquibancadas, mais de mil atletas exibiram as cores de seus países na abertura dos Jogos Parapan-Americanos. Em uma bela festa marcada por homenagens e embalada por muita música, a maior competição paradesportiva do continente foi oficialmente iniciada.
André Brasil na abertura do Parapan de Guadalajara (Foto: Bruno de Lima / FOTOCOM.NET)André Brasil leva a bandeira na abertura do Parapan de Guadalajara (Foto: Bruno de Lima /     FOTOCOM.NET)

Assim que as luzes do estádio se apagaram, foi respeitado um minuto de silêncio seguido de salvas militares. Na última sexta-feira, um acidente aéreo ao sul da Cidade do México fez sete vítimas fatais, dentre elas o Ministro do Interior do país, Francisco Blake Mora. As bandeiras do estádio ficaram a meio mastro.

Após a execução do Hino Nacional local, as delegações entraram em cena. O nadador André Brasil, porta-bandeira, abriu passagem para os 221 compatriotas que o seguiram. O mar de casacos amarelos mostrava a maior equipe nacional de toda a competição.

Abertura do Parapan de Guadalajara (Foto: Bruno de Lima / FOTOCOM.NET)
                                    Atleta se prepara para acender a pira do Parapan
                                         (Foto: Bruno de Lima / FOTOCOM.NET)


O público participou ativamente da celebração, e se superou nos aplausos a cada novidade que via. O Haiti, com apenas dois esportistas, foi fortemente saudado. O time peruano, que foi puxado por um casal de esportistas dançarinos com vestimentas típicas, também fez sucesso. Mas nada comparado ao desfile dos anfitriões. Quando os mexicanos foram anunciados pelo sistema de som, os gritos de apoio foram ensurdecedores. Com sombreros na cabeça, os donos da casa fizeram justiça ao espetáculo e iluminaram ainda mais a noite, que teve ainda apresentações de cantores locais e grupos de dança folclórica, com mariachis e charros (espécie de vaqueiros).

Governantes e autoridades fizeram seus discursos – legendados em inglês em dois telões e traduzidos simultaneamente na linguagem de sinais para deficientes auditivos - e enalteceram a importância do evento como impulsor da transformação da cidade e do estado de Jalisco. Mais ainda, colocaram o esporte como uma das principais ferramentas de inclusão social e disseminação de ideias como o respeito e a igualdade.

sábado, 12 de novembro de 2011

Entre os dias 12 e 20/11, 223 atletas vão representar o Brasil nos Jogos Parapanamericanos de Guadalajara e esperam repetir o bom resultado do Parapan do Rio.

Logotipo dos Jogos Parapanamericanos de Guadalajara 2011
Entre os dias 12 e 20 de novembro, 223 atletas vão representar o Brasil nos Jogos Parapanamericanos de Guadalajara 2011. Eles competirão em 13 modalidades e esperam repetir o bom resultado do Parapan do Rio, quando o país alcançou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas.

Para entrar no clima e ficar mais por dentro dos Jogos, que tal ler um pouco mais sobre cada uma das modalidades? Veja:

Atletismo
Nos últimos Jogos Parapanamericanos no Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil terminou em primeiro lugar geral, com 25 medalhas de ouro, 27 de prata e 21 de bronze, totalizando 73 medalhas na modalidade. Em Guadalajara, a equipe quer melhorar essa marca. Terezinha Guilhermina, Lucas Prado, Shirlene Coelho, Odair Santos e Yohansson Nascimento são destaques mundo afora. Alan Fonteles e Jenifer Santos são apostas juvenis.

Basquete em Cadeira de Rodas
Desenvolvido por americanos como forma de reabilitação para soldados da Segunda Guerra Mundial, o Basquete em Cadeira de Rodas rapidamente se disseminou ao redor do mundo e já é praticado em mais de 80 países. No Parapan do Rio 2007, o Brasil conquistou o 4º lugar no feminino e o 3º no masculino.

Bocha
Acredita-se que a Bocha surgiu ainda na Grécia Antiga, como exercício de paciência, tática e habilidade. Hoje, a modalidade é praticada em mais de 50 países ao redor do mundo. O Brasil conta com grandes atletas e busca medalhas em Guadalajara.

Ciclismo
O ciclismo paraolímpico surgiu, primeiramente, como um esporte apenas para deficientes visuais. Com o tempo, a tecnologia avançou e novos equipamentos foram criados, possibilitando a inserção de atletas com outros tipos de deficiência. É dividida em Trilha e Pista. Os brasileiros mais renomados são Soelito Gohr, Lauro Chaman e João Schwindt.

Futebol de 5
Praticado por quatro atletas deficientes visuais (jogadores de linha) e um não deficiente (goleiro), o Futebol de 5 é muito forte no Brasil. Nossa seleção é bicampeã mundial e ouro nos Jogos de Pequim 2008. No Parapan o objetivo é claro: o topo do pódio, como aconteceu nos Jogos do Rio 2007.

Goalball
Criado com o objetivo de reabilitar soldados que perderam a visão durante a Segunda Guerra Mundial, o Goalball rapidamente se disseminou e hoje é um dos esportes mais populares do Movimento Paraolímpico, sendo praticado em mais de cem países. É o único esporte do programa criado exclusivamente para o esporte adaptado.

Halterofilismo
Com atletas de mais de cem países competindo em torneios internacionais, o halterofilismo é um dos esportes que cresce mais rápido atualmente. A classificação para a modalidade é feita unicamente através do peso. Portanto, atletas com diferentes deficiências competem juntos pela mesma medalha.

Judô
O Judô para Cegos é a única arte marcial do Programa e sempre reserva grandes emoções para o público. O brasileiro Antônio Tenório é um dos grandes atletas do mundo.

Natação
A tradição brasileira dentro das piscinas é notável. No Parapan do Rio 2007, o Brasil ficou em segundo lugar geral da modalidade, perdendo apenas para o Canadá, com 39 medalhas de ouro, 30 de prata e 29 de bronze. Os medalhistas paraolímpicos Clodoaldo Silva, Daniel Dias, Andre Brasil e Edênia Garcia são alguns nomes de peso.

Tênis de Mesa
No Parapan do Rio 2007, o Brasil foi campeão geral da modalidade com 26 medalhas, sendo 11 de ouro, sete de prata e oito de bronze. O objetivo é repetir a grande campanha em Guadalajara, no próximo mês de novembro.

Tênis em Cadeira de Rodas
O Tênis em Cadeira de Rodas foi criado há mais de 35 anos e ainda hoje é um dos esportes paraolímpicos que mais cresce no mundo. A principal diferença para o tênis tradicional é que a bola pode quicar até duas vezes. Carlos Jordan, Maurício Pomme e Natália Mayara são alguns dos grandes nomes do Brasil na modalidade.

Tiro com Arco
Uma distância de 70m separa os atletas do alvo, que mede 1,22m de diâmetro, sendo formado por dez círculos concêntricos. Em cada tentativa, a concentração é fundamental para os arqueiros. A modalidade surgiu como uma atividade de recreação e reabilitação para seus praticantes – em princípio, lesionados medulares - e já conta com história de mais de 50 anos.

Vôlei Sentado
O Voleibol Paraolímpico é um esporte muito recente, se comparado com outras modalidades. Inventado na Holanda nos anos 1950, é uma combinação do vôlei tradicional com o esporte alemão Sitzbal, que as pessoas praticavam sentadas. Sua popularização foi rápida: já estava presente na Paraolimpíada de Arnhem, em 1980, e hoje é praticado em mais de 50 países.

Fonte: http://www.cpb.org.br

Cão amputado exemplo SUPERAÇÃO corre com próteses nas 4 patas

Aplicado com sucesso em seres humanos, o implante de próteses já é uma realidade também para cães e gatos. Essa é a história de Naki’o, um cão do Nebraska, nos Estados Unidos, que ficou preso no gelo no começo do ano. O animal precisou amputar as quatro patas. Com pena do bicho, um veterinário arrecadou fundos para conseguir a compra da prótese. Um grupo de ortopedistas se dispôs, contagiado, a operar Naki’o de graça em junho.
O cão levou um tempo para se adaptar, mas aparecia correndo, pulando e brincado pouco tempo depois. Criadas sob medida e a prova d´água, patas mecânicas como as de Naki’o custam a partir de US$ 800 e ficam prontas em 15 dias. As próteses só podem ser adaptadas em membros que não sofreram amputação total. Embora 95% da clientela seja composta por cães, a empresa já desenvolveu próteses para outras espécies, como gatos, lhamas, bezerros e até alpacas
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Fonte: G1

Para-atletas dão lição de vida e são esperança de medalha para o Brasil

Conheça duas histórias de superação no esporte brasileiro. São lições de vida que podem render também medalhas para o país.
Planos? São muitos. “Quero tanta coisa, até difícil de falar. Em relação à paracanoagem, eu quero estar em 2016 representando o país e buscando a medalha de ouro”, comenta Fernando Fernandes, atleta da paracanoagem.
Fernando Fernandes ganhou fama no Big Brother Brasil 2. Em 2009, ele sofreu um acidente de carro e perdeu os movimentos das pernas.
A canoagem surgiu como forma de fisioterapia e o levou a disputar competições pelo mundo. Fernando é campeão sul-americano e mundial. “Não são deficientes praticando esporte. São eficientes praticando esporte em alto nível”, destaca.
Às vezes é um reencontro. O esporte, deixado para trás por causa de uma deficiência, volta à vida de quem, por exemplo, sofreu um acidente. Foi assim com o Marcos Alves, mas essa reaproximação demorou um pouco mais. Foram 17 anos sem montar, depois que uma queda de um cavalo o deixou paraplégico.
Antes do acidente, Marcos disputava campeonatos de salto. Hoje ele monta no triciclo para ensinar.
“Ele consegue, realmente, passar para os alunos dele o que você tem de fazer e nos encoraja a acreditar que a gente é capaz de fazer”, destaca uma jovem.
Um dia, de tanto insistir, uma aluna conseguiu fazer Marcos voltar a montar. Ele descobriu o hipismo adaptado. Na prova, ele guia o animal, que precisa fazer alguns movimentos na pista. Desse jeito, Marcos ganhou medalhas em Parapanamericanos e Paraolimpíadas.
“Ter a oportunidade de novo de estar em cima de um cavalo, que sempre foi tudo para mim, foi muito bom. Isso dá um algo mais na sua vida muito grande. O dia a dia de dormir e saber que amanhã eu tenho mais”, diz Marcos Alves, atleta do hipismo adaptado.
“Quando eu estou em cima do caiaque, parece que o caiaque são as minhas pernas. Eu consigo flutuar. Eu falo que consigo flutuar e andar sobre as águas”, compara Fernando Fernandes, atleta da paracanoagem.



Fonte: Ser lesado