
De acordo com o professor Elias Teodoro Júnior, integrante da equipe que desenvolve o projeto, o processo é construído da seguinte maneira: a imagem impressa é capturada pela camera do tablet com ajuda de um software. Em seguida, é usado um OCR (Optical Character Recognition) para obter o texto a partir da imagem. Finalmente, o texto é enviado para a célula braile, dando ao usuário total controle de navegação sobre o texto exibido nessa modalidade de linguagem.
Elias Teodoro ainda lembra que o equipamento se comunica com o tablet via bluetooth, o que permite que, na ausência do tablet, possa ser usado num celular do tipo smartphone. De acordo com o professor, a iniciativa tem como objetivo assegurar a inclusão de deficientes visuais na modernidade da educação. “Atualmente, temos pouca literatura em braile e a um custo muito alto. Esse equipamento possibilitará a leitura de qualquer documento, aumentando significativamente as possibilidades para essas pessoas”.
Outra vantagem é a possibilidade de armazenar várias obras em equipamentos pequenos e portáteis como o tablet e o celular. O Projeto Portáctil, que já tem patente depositada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), estará totalmente concluído em dezembro e, como se trata de uma pesquisa encomendada pelo MEC, a partir do próximo ano, o ministério poderá contratar empresas fabricantes para comercializar o equipamento.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Ceará
Sugestão de pauta: Agência da Boa Notícia – (fone: 85 3224 5509)
Fonte: Agência da Boa Notícia
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